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Mostrando postagens de maio, 2012

O MOVIMENTO FEMINISTA II

Feminismo    Feminismo é o movimento social que defende igualdade de direitos e status entre homens e mulheres em todos os campos. Embora ao longo da história diversas correntes filosóficas e religiosas tenham defendido a dignidade e os direitos da mulher em muitas e diferentes situações, o movimento feminista remonta mais propriamente à revolução francesa. A convulsão desencadeada em 1789, além de pôr em cheque o sistema político e social, então vigente na França e no resto do Ocidente, encorajou algumas mulheres a denunciar a sujeição em que eram mantidas e que se manifestava em todas as esferas da existência: jurídica, política, econômica, educacional etc. Enquanto os revolucionários proclamavam uma declaração dos direitos do homem e do cidadão, a escritora e militante Olympe de Gouges redigia um projeto de declaração dos direitos da mulher, inspirada nas idéias poéticas e filosóficas do marquês de Condorcet. Desde o início da revolução, as francesas participara

O MOVIMENTO FEMINISTA

Feminismo   é um  movimento   social ,  filosófico  e  político  que tem como meta direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana liberta de padrões  opressores  baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos,  teorias  e filosofias advogando pela  igualdade  para homens e mulheres e a campanha pelos  direitos das mulheres  e seus interesses. [1] [2] [3] [4] [5] De acordo com Maggie Humm e  Rebecca Walker , a história do feminismo pode ser dividida em três "ondas". [4] [6]  A primeira teria ocorrido no  século XIX  e início do  século XX , a segunda nas décadas de  1960  e  1970 , e a terceira teria ido da  década de 1990  até a atualidade. [7]  A  teoria feminista  surgiu destes movimentos femininos, [8] [9]  e se manifesta em diversas disciplinas como a  geografia feminista , a  história feminista  e a  crítica literária feminista . O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, que vão da cultura

Durkheim e o Fato Social

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                                                                            O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo. Ao final do século XIX, no período de formação da Sociologia enquanto ciência, Émile Durkheim preocupava-se em criar regras para o método sociológico, garantindo-lhe um status de saber científico, assim como as demais áreas do conhecimento, a exemplo da biologia, da química, entre outras. Contudo, tão importante quanto definir o método era definir o objeto de estudo. Assim, segundo Durkheim, à sociologia caberia estudar somente os “fatos sociais”, e estes consistiriam em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo indivíduo. As respostas para nossa organização social estariam nos fatos sociais e para isso seria necessária a aplicação de um método para os compreendermos melhor enquanto objeto sociológ

KARL MARX, MAX WEBER e EMILE DURKHEIM (um pouquinho de cada um)

São três os principais pensadores clássicos da Sociologia, a saber: Marx, Durkheim e Weber. O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX. Karl Marx  (1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico. Marx concebe a sociedade dividida em duas classes: a dos capitalistas que detêm a posse dos meios de produção e o proletariado (ou operariado), cuja única posse é sua força de trabalho a qual vendem ao capital. Para Marx, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo

O papel da escola e da família no processo de socialização

A socialização é um processo que implica interacção social, entre o individuo que está a ser socializado e a sociedade que o envolve. Este processo tem inicio na primeira infância e prolonga-se ao longo da vida, denominando-se de socialização primária a que ocorre na primeira infância e socialização secundária a que ocorre a partir da fase da adolescência. É através da socialização que o individuo se torna um ser social, pensante, actuante, pois assimila a cultura, as normas, os comportamentos e as condutas do grupo social em que está inserido, é através deste mecanismo de construção e interiorização que a criança adquire comportamentos considerados adequados e correctos à sociedade e ao que dela é esperado, é também através do controlo social que são impostas regras de conduta que devem reger os comporatmentos dos individuos de forma a harmonizar os padrões de convivência social. As crianças nas suas relações sociais com os demais descobrem que se torna necessária a recipr

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

A identidade social é caracterizada essencialmente pela forma como nós próprios nos vemos, ou seja é um sentido do “eu”, conjugada com a forma como os outros nos vêem. Quando nos auto-caracterizamos estamos ancorados num determinado modelo com o qual nos identificamos, quer isto dizer que  a identidade social requer um certo grau de escolha, ao mesmo tempo que exige um nível de consciencialização. Estudos da década de 60 e 70 revelavam que a identidade estaria ligada a estruturas tradicionais de classe, não era algo de individual mas sim colectivo, intimamente ligada ao facto de um individuo pertencer a uma determinada classe social e em que todos os individuos pertencentes a essa classe teriam a mesma identidade, esta era imutável, circunscrita e permanecia no tempo com alguma solidez, tornando o assim o individuo dependente da estrutura social e não das sua próprias escolhas. Para refutar estes paradigmas surgem os estudos sociológicos pós-modernistas e pós-estrutualistas que

O CONSUMO E O CONSUMISMO (2º ano)

O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo calam fundo na mente humana. Não é à toa que o universo contemporâneo no qual habitamos é conhecido como “sociedade de consumo”. Depois da  Revolução Industrial , que possibilitou o aumento da escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação, o mundo se modificou profundamente. Com a  industrialização  veio o  desenvolvimento econômico  nos moldes do liberalismo e o consumismo alienado, ou seja, é como se as mercadorias fossem entidades abstratas e autônomas, independentes dos esforços humanos. Porque agora o homem não consome mais, como outrora, os produtos que ele mesmo elabora. Ele se encontra apartado dos frutos de seu próprio trabalho. O consumista não age como o consu

CULTURA DE MASSA (2º ano)

A expressão ‘ cultura de massa ’, posteriormente trocada por ‘ indústria cultural ’, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de  comunicação de massa . Os filósofos alemães, integrantes da   Escola de Frankfurt   – Theodor W. Adorno e Max Horkheimer -, foram os responsáveis pela criação do termo ‘Indústria Cultural’. Eles anteviam a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a   Segunda Guerra Mundial . Aliás, eles eram de etnia judia, portanto sofreram dura perseguição dos  nazistas   e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA. Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido ge

WEBER, DURKHEIM E MARX (3° ANO)

MAX WEBER O TRABALHO DEVERÁ SER REALIZADO E ENTREGUE DA SEGUINTE FORMA: ( TIMES NEW ROMAN 12) 1.       TODO O TRABALHO DEVERÁ SER DIGITADO E AO FINAL ENTREGUE IMPRESSO EM SULFITE A4. 2.       O TRABALHO DEVERÁ CONTER: 2.1   CAPA : COM TÍTULO DO TRABALHO, NOME DA DISCIPLINA, NOME DA ESCOLA, NOME DOS COMPONENTES E NUMERO (SOMENTE O PRIMEIRO NOME) 2.2   NA SEGUNDA FOLHA, ELABORAR UM SUMÁRIO. (PARA ISSO É IMPORTANTE NUMERAR AS PÁGINAS DO TRABALHO). 2.3   NA ULTIMA FOLHA DEVERÁ CONTER AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS, SITES UTILIZADOS NA PESQUISA, JORNAIS E OU REVISTAS. 3.       ELABORAR UMA BIOGRAFIA RESUMIDA DE MAX WEBER 4.       ELABORAR UMA LISTA COM AS PRINCIPAIS OBRAS DE WEBER E SEUS TEMAS  TRABALHADOS NESTAS OBRAS (UM BREVE RESUMO DE AO MENOS DUAS OBRAS) 5.        O QUE É A AÇÃO SOCIAL PARA MAX WEBER? 6.       QUAIS OS TRÊS TIPOS DE AÇÃO SOCIAL? 7.       QUAIS AS TRES FORMAS DE DOMINAÇÃO PARA MAX WEBER. 8.