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Mostrando postagens de agosto, 2012

MANUFATURA

A indústria moderna surgiu com a Revolução Industrial, que se iniciou na segunda metade do século XVIII, estendendo-se pelo século XIX. Entre o artesanato e a indústria moderna existiu um estágio intermediário: a manufatura, que predominou na Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII.   A manufatura caracteriza-se pelo uso de máquinas simples (teares manuais, por exemplo) e pela divisão social do trabalho: cada trabalhador ou grupo de trabalhadores fica responsável por uma tarefa. É o conjunto de tarefas de todos os trabalhadores ou grupos que permite obter o produto final. Apesar disso, ainda é a habilidade das pessoas que comanda o processo de trabalho, e não as máquinas. Geografia Crítica / O espaço social e o espaço brasileiro / editora ática http://www.urbanocultural.com.br/geografia/geografia-humana/330-a-manufatura.html

Trabalho e Alienação

Alienação é a palavra chave quando vamos refletir sobre o trabalho hoje. Grosso modo, alienar é transferir para outro. Mas primeiro vamos refletir sobre trabalho. Trabalho hoje para nós é sinônimo de emprego. Trabalho = executar um conjunto de atividades pré-determinadas, durante um horário pré-determinado, em troca de uma recompensa pré-determinada. Mas trabalho é muito mais que isso. Trabalho é o emprego do engenho humano para transformar a natureza, transformar as coisas brutas em coisas úteis, com o objetivo de prover as condições materiais de nossa existência. Até o advento do modelo capitalista de produção, uma das características do trabalho era que a pessoa que fazia, o artesão, era o dono da matéria prima, dos instrumentos de trabalho, do local de trabalho (a oficina ou o atelier). A pessoa que fazia dominava todo o processo e era ela que determinava como fazer. Ao final do processo, o produtor tinha a posse do produto produzido, que poderia ser vendido ou não. Isso quer

ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL

O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência pretensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo de fato é um conceito universal. É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade ou mesmo a sua única expressão. O ponto fundamental de referência não é a humanidade, mas o grupo. O costume de discriminar os que são diferentes porque pertencem a outro grupo pode ser encontrado mesmo dentro de uma sociedade. Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdos deprimentes e imorais. Podemos entender o fato de que os indivíduos de culturas diferentes podem ser facilmente identificados por uma série de características tais como o modo de