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Sugestão de leitura: Martin Luther King

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Importância da sociologia e filosofia para a sociedade, por Válber Almeida

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O que leva Bolsonaro e seu ministro da educação a cometer este crime contra a sociedade e a economia? Desconhecimento e despreparo Por   Jornal GGN  - 27/04/2019 Sociologia e Filosofia não dão retorno social e econômico para a sociedade? Por Válber Almeida  Comentário à publicação “ Bolsonaro alfineta cursos de humanas por falta de conhecimento, por Renato Janine Ribeiro “ Precisamos esclarecer que é exatamente o inverso. Sociologia e Filosofia foram as áreas que mais deram e dão retorno social para as sociedades. Começa pelo fato de que os estudos sociológicos e filosóficos foram centrais na montagem dos arranjos institucionais jurídicos e políticos que garantiram a integração e a coesão social das sociedades modernas. Tais arranjos deram uma face mais humana ao capitalismo, sem a qual tais sociedades teriam se desintegrado em lutas de classe. Os estudos sociológicos e filosóficos estão na base do desenvolvimento dos direitos políticos, sociais e tr

Tolerância

Marcos Lisboa A intolerância divide o país. Qualquer crítica ao presidente é tratada como crime de lesa-pátria. Já alguns herdeiros de Lula desqualificam todas as propostas oficiais, mesmo que tenham que apelar para argumentos incorretos. Membros do governo se queixam de que são acusados de ameaçar a democracia apenas porque venceu o outro lado, sem atentar para os preconceitos assustadores vociferados pelos condestáveis. A esquerda, por sua vez, reluta em aceitar que boa parte da sociedade escolheu mudar de rumo na última eleição. A democracia garante à maioria o direito de decidir sobre a política pública, até mesmo adotar medidas que nos revoltem. A Constituição, porém, impõe algumas limitações ao resultado das urnas, como respeitar a liberdade de expressão e o direito das minorias, o que inclui discordar do governo. Há cem anos, Oliver W. Holmes, juiz da Suprema Corte americana, foi contra punir os imigrantes russos que criticavam o governo. Seu voto em defesa da liberdade

Terrorista é só quem a gente não gosta?

Texto de Lourival Sant'Anna  A palavra “terrorismo” tem sido usada bastante ultimamente. Primeiro, por causa do atentado contra a produtora do Porta dos Fundos. E, agora, por causa do ataque que matou o general iraniano Qasem Soleimani, chamado de “terrorista” pelos Estados Unidos. Esse termo traz consigo uma pesada carga moral. Está associado à maldade e à covardia. Alguém pode se reconhecer como ladrão ou homicida. Eu, que já fiz reportagens com membros das Farc, da Al-Qaeda, do Taleban, do Hamas e do Hezbollah, posso assegurar que ninguém se identifica como terrorista. Por isso, há um hábito no senso comum de classificar de terrorista apenas alguém que está na posição política diferente daquele que fala. E de rejeitar esse rótulo para aqueles que, na visão de quem fala, abraçou uma causa justa. O conceito é tão problemático que, quando eu trabalhava na BBC, na primeira metade dos anos 90, os jornalistas eram proibidos de encampá-lo. Quando numa notícia alguém chamav