Liberdade de crítica já!
Será mesmo que todos os políticos
deste país, todos, seriam mesmo corruptos? É sabido que uma parte dos políticos
o são. A partir de então, classificar todos, deixar nas entrelinhas como se
fossem todos ou quando uma série de artigos, reportagens ou documentários são amplamente
divulgados na tentativa escrachada e moldar a opinião pública trata se de um
ato de covardia, que pode ser “profissional” ou amador, as vezes intolerante, “perseguista”
e burra.
“É livre a manifestação do
pensamento sendo vedado o anonimato”. O artigo quinto inciso oitavo da
Constituição Federal de 1988 permite, compreende, concede a liberdade de crítica
na via de mão dupla, eu critico de cá, você critica daí ele responde de lá e
por aí vai. Obviamente que a crítica deve ser isenta da mentira, da calunia, da
difamação etc.
Ocorre que alguns setores se
sentem blindados, entendem que são isentos, não deveriam ser citados ou pensam
estar acima de qualquer questionamento, se comportam como se fossem únicos propagandistas,
portadores da verdade absoluta. Odeiam ser criticados. Odeiam exatamente pelo
mesmo raciocínio de grupos extremistas e fundamentalistas, pois entendem ser os
únicos portadores, raça escolhida para levar adiante as “boas novas” da “informação”.
Lições a serem aprendidas, que
mais esta seja digamos anotada no caderninho, a de que todos, exatamente todos
podem ser criticados, todos: homem, mulher, jovem, idoso, solteiro, casado, católico,
evangélico, muçulmano, médico, enfermeiro, comerciante, empresário, advogado,
juiz, jogador de futebol, jornalista, escritor, político, professor, padre,
pastor, diretor, chefe, o diabo e até mesmo o próprio Deus.
O Brasil não é a Venezuela que
controla, suprime a imprensa e prende seus opositores.
Liberdade de crítica já. O resto
é mimimi.
Comentários
Postar um comentário